And Just Like That … Inteligência Artificial tomou teu trabalho
I’m just a girl who loves tagarelar por aí…
Esse texto vai ser uma conjunção de assuntos aleatórios até chegar em inteligência artificial. Eu acho que eu vou começar a treinar um pouco mais essa escrita livre e, enfim, ver no que dá.
Eu assisti ontem o novo episódio de And Just Like That…, que é a continuação da série de Sex And The City, que inclusive completou 27 anos.
Logo no começo a gente vê a Carrie (Sarah Jessica Parker) encontrando a Lisette (Katerina Tannenbaum), a ex-vizinha que vai morar no apartamento dela, pra receber um presente, já que a jovem tem uma marca de jóias, e sabe o quanto o apartamento foi importante na vida da protagonista (e das nossas que crescemos asserindo a série original também).
Papo vai, papo vem, a jovem fala como o vício no celular atrapalha muito suas relações, e que ela estava irritada com o fato de ser tão dependente do telefone; que ao mesmo tempo que ele a aproxima das pessoas, ela passa muito tempo rolando o feed, perdendo parte do sentimento do que é um relacionamento, e que a Carrie tinha sorte de ter conhecido o Aidan (John Corbett) antes desse boom da tecnologia; ela joga o celular longe e um cara vem entregar, até que ela vira pra Carrie e exclama “lá vamos nós de novo” para o looping de paquera até que os dois acabem trocando o número do telefone e se percam no algoritmo!!
Depois, Carrie aparece enviando uma mensagem pro Aidan, e, no que ela dita pra ser transcrita (assim como eu tô fazendo com esse texto), passando por todas as pontuações pra emular os sentimentos, ela apaga e não envia, por “se sentir estranha” !!!! Later on, quando Aidan aparece no apartamento e os dois concordam de manter contato mais próximo, Carrie sente na pele a conversa que teve com Lisette: seu par romântico a responde apenas com um emoji, sem qualquer “calor”, diferente de quando encontra as amigas no almoço e elas se expressam -com intenção- sobre a mesma pergunta feita no chat.
E aí que tudo isso está me levando a uma das páginas do relatório da Mary Meeker, the internet queen, que fala que os próximos 2,6 bilhões de usuários da Internet ignorarão totalmente os navegadores, indo direto para os agentes de IA que priorizarem comando de voz em seus idiomas nativos; o que conecta também com os anúncios que o Google fez na semana do dia 19/05, sobre as melhorias na conversão de texto em voz.
Se você ainda não conferiu, aqui estão os tópicos que achei mais interessantes nas 340 páginas !!
Achei legal como a série, inconscientemente, chegou exatamente nesse momento 💅🏼
No SXSW Londres, o CEO do WPP, Mark Read, que é a representante britânica entre as grandes holdings de comunicação globais, estava falando sobre a visão dele de que não estamos mais no ponto de que você se aflige porque vai ser substituído no seu trabalho por alguém que usa a inteligência artificial, e sim por soluções dedicadas sendo aplicadas por uma única pessoa, e ocupando o trabalho de quase um time todo, e cita que eles mesmos já demitiram muita gente.
“Sem dúvida, para realizar o trabalho que fazemos hoje, haverá um menor número de pessoas envolvidas, mas acredito que surgirão muitas outras e variadas coisas que se poderá fazer para preencher essa lacuna”, defendeu o CEO
Segundo ele, o que as pessoas tem que se preocupar, de fato, para não serem substituídas tão facilmente, é com a própria capacidade de conexão, de crescer comunidade, a curadoria de assuntos no “portfólio”, porque mesmo que essa parte técnica dos trabalhos que envolvem criatividade, tenha ficado obviamente muito mais fácil, como editar um vídeo, criar um anúncio, e etc, ainda é um ser humano por trás, direcionando esse trabalho.
Então para terminar, eu acho que o que eu aconselharia, se eu tivesse muito alucinada com essa situação, é começar a pensar no dia a dia, quais as tarefas poderia melhorar usando IA e no que eu vou me dedicar com esse tempo que eu vou ganhar; como me tornar um profissional, digamos que, “full stack” de marketing, através de Inteligência Artificial.
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